Como é feita a avaliação e a sessão de terapia de vidas passadas com DMP?
- Escrito por Regis Furquim Scaggiante
- Publicado em: Terapia
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A avaliação no tratamento com terapia de vidas passadas – regressão
A primeira etapa do tratamento com a terapia de vidas passadas é a avaliação, que consiste de uma conversa cujos principais objetivos são:
- Entender o principal motivo do interagente vir até o consultório;
- Conhecer um pouco de sua história pessoal
- Identificar possíveis relações históricas com os sintomas atuais
- Identificar possíveis contraindicações
- Explicar de que forma o tratamento com a regressão pode auxiliar no caso específico;
- Esclarecer possíveis duvidas;
- Permitir que o interagente conheça o profissional e perceba se sente-se a vontade para iniciar um processo terapêutico.
Este momento é muito importante para que a pessoa perceba se sente segurança na relação. Segurança é um fator fundamental para o sucesso do tratamento, pois favorecerá a entrega e o contato profundo consigo mesmo.
A sessão de regressão com o DMP
Contato com as dificuldades e reconhecimento das primeiras imagens
Na sessão de regressão propriamente dita, a pessoa é convidada a fazer contato consciente com suas dificuldades e manter a atenção em qualquer imagem que possa aparecer em sua tela mental. Estas imagens podem ser memórias de sua vida atual ou de uma personalidade completamente diferente de seu conhecido eu (vida passada). Após perceber as imagens, a pessoa é encorajada a experimentá-las como se fossem reais.
Vivenciando as imagens através do psicodrama durante a regressão
A técnica do DMP utiliza muito as expressões corporais e entende que é no corpo que estão guardadas as memórias.
Estar consciente do que ocorre no corpo a cada imagem é fundamental para alcançar mudanças profundas ao final do processo. Esta consciência é obtida através da dramatização das cenas visualizadas. Ou seja, além de fazer contato com as imagens, a pessoa é convidada a atuar corporalmente a atividade do personagem nas imagens.
Importância da vivência profunda e conscientização das memórias em seus diversos níveis
As experiências podem ser vivenciadas com emoções (medo, tristeza, raiva…), sensações (calor, frio, formigamento, dor, tremores…) e pensamentos (crenças, afirmações negativas, conclusões) que naquela história são totalmente justificáveis, mas quando reatuados na vida aparecem totalmente fora de contexto, causando sofrimento. Tudo o que for vivido é importante para que a memória se complete e os traumas associados sejam liberados da forma mais profunda e inteira possível.
No caso das regressões nas quais a memória é de um personagem de vida passada, a história é conduzida até o momento da morte, pois nele são transmitidas e fixadas na alma as principais impressões, base dos padrões de repetição.
Após a morte, o espaço entre vidas – “Bardo”
Após a morte, um segundo momento do processo se inicia. É quando a consciência permanece, porém fora do corpo. É um momento onde tudo é possível ser realizado, no qual encorajamos a pessoa a completar todos os impulsos inacabados, como por exemplo:
- conversar com alguém que não havia sido possível durante a vida;
- realizar um movimento que não pôde ser realizado, ou;
- pedir ajuda para curar um dor física ou um ferimento traumático.
Este é o momento no qual grandes mudanças ocorrem. A memória incompleta, que motiva a busca atual por solução através dos padrões de repetição, é satisfeita. Frequentemente uma profunda sensação de completude e tranquilidade se estabelece.
Continuidade do Processo Terapêutico
O processo terapêutico continua em outras sessões com a integração da experiência e das intuições obtidas durante o decorrer dos dias. É uma importante fase na qual são experimentados os resuldados da regressão e que muitas vezes são percebidas outras dificuldades até então escondidas pelo padrão antigo trabalhado.
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